23 de outubro de 2012

As grandes navegações do Século XV

Depois do estudo referente a era dos grandes descobrimentos, os alunos foram instigados a criar uma viagem imaginária  de ida e volta de Portugal à Índia .

7º Ano “B”
As Grandes Navegações – século XV”
Alunas: Ariane, Jhemilly e Larissa.

Em nossa viagem no século XV, a gente enfrentou muitos perigos reais e imaginários. Naquela época todos acreditavam que a terra era achatada igual uma pizza, e quem se afastasse muito do litoral cairia num abismo. Ninguém tinha coragem de passar na linha do equador, as águas ferviam, incendiando os navios; diziam também que o mar era habitado por monstros terríveis.
Lançamos as Grandes Navegações com o objetivo principal de conseguir especiarias e os artigos de luxo orientais.
Portugal foi o primeiro país que o rei conseguiu centralizar o poder e o controle sobre todo o território nacional. Fazia muito tempo que nós portugueses praticávamos a pesca, a venda da sardinha, bacalhau e atum, de onde demos início a uma burguesia nas cidades litorâneas portuguesas, como o Porto de Setubal e Lisboa.
Com a chegada de Vasco da Gama às Índias, em 1498, realizamos nosso maior sonho: chegar ao Oriente contornando a África. Vasco da Gama trouxe uma fortuna em pimenta, canela e gengibre.
Aberto o caminho marítimo para o Oriente, partia todo ano para trazer as cobiçadas especiarias.
Em poucos anos o negócio das especiarias, com destaque para a pimenta, formou-se a principal fonte.
Os reis espanhóis Fernando e Isabel procuravam um novo caminho marítimo para o Oriente. Em 1492 eles aprovaram o plano de Cristóvão Colombo. E Cristóvão Colombo fazia planos para buscar o Oriente dando a volta em torno do mundo, pois acreditava que a terra era redonda. Julgava que a terra era menor que é. Mas ele não sabia que no meio do seu caminho tinha outro continente.
Quando nós soubemos a notícia sobre as terras americanas quase causou uma guerra entre Espanha e Portugal, já que os dois teriam direito sobre elas. Houve discussões prolongadas e esses países chegaram a um acordo, em 1494 o Tratado de Tordesilhas foi assinado. Ele riscou no mapa uma linha imaginária a partir das ilhas do Cabo Verde. No entanto a França, Inglaterra e Holanda não aceitaram o Tratado de Tordesilhas. Eles continuavam a enviar expedições para a América, África e Ásia. Portugal, por sua vez, prosseguiu avançando na construção que se tornou um grande império marítimo-comercial.
Animado com o lucro da viagem de Vasco da Gama, o rei de Portugal, Dom Manuel, decidiu enviar outra expedição às Índias, a fim de firmar o comércio português com o Oriente.
Essa esquadra, comandada pelo nobre Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa em 9 de março de 1500. E foi formada por 13 navios (dez naus e três caravelas) e cerca de 1500 pessoas, incluindo escrivão, cartógrafos, padres, soldados e navegadores experientes, como Bartolomeu Dias que foi o primeiro europeu a contornar a África.
O rei encarregou Cabral de tomar posse das terras que encontrasse pelo seu caminho. Por isso Cabral ordenou aos pilotos de sua esquadra que ficassem longe do litoral africano, velejando cada vez mais em direção ao ocidente.
Nesta terra, até agora, não pudemos saber se existe ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro. Porém, a terra em si é de bons ares, assim frios e temperados. As águas são muito infinitas. A terra é tão grandiosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que têm.
Porém, o melhor fruto que pudemos tirar delas, me parece, será salvar essa gente, tornando-a cristã. E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza do que nesta vossa terra vi.” (trechos da carta redigida por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, comunicando o “descobrimento do Brasil”).
Digitado pelo Professor Cristóvão J. Schneider.


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