Depois do estudo referente a era dos grandes descobrimentos, os alunos foram instigados a criar uma viagem imaginária de ida e volta de Portugal à Índia .
7º Ano “B”
“As Grandes Navegações
– século XV”
Alunas: Ariane, Jhemilly e
Larissa.
Em nossa viagem no
século XV, a gente enfrentou muitos perigos reais e imaginários.
Naquela época todos acreditavam que a terra era achatada igual uma
pizza, e quem se afastasse muito do litoral cairia num abismo.
Ninguém tinha coragem de passar na linha do equador, as águas
ferviam, incendiando os navios; diziam também que o mar era habitado
por monstros terríveis.
Lançamos as Grandes
Navegações com o objetivo principal de conseguir especiarias e os
artigos de luxo orientais.
Portugal foi o
primeiro país que o rei conseguiu centralizar o poder e o controle
sobre todo o território nacional. Fazia muito tempo que nós
portugueses praticávamos a pesca, a venda da sardinha, bacalhau e
atum, de onde demos início a uma burguesia nas cidades litorâneas
portuguesas, como o Porto de Setubal e Lisboa.
Com a chegada de
Vasco da Gama às Índias, em 1498, realizamos nosso maior sonho:
chegar ao Oriente contornando a África. Vasco da Gama trouxe uma
fortuna em pimenta, canela e gengibre.
Aberto o caminho
marítimo para o Oriente, partia todo ano para trazer as cobiçadas
especiarias.
Em poucos anos o
negócio das especiarias, com destaque para a pimenta, formou-se a
principal fonte.
Os reis espanhóis
Fernando e Isabel procuravam um novo caminho marítimo para o
Oriente. Em 1492 eles aprovaram o plano de Cristóvão Colombo. E
Cristóvão Colombo fazia planos para buscar o Oriente dando a volta
em torno do mundo, pois acreditava que a terra era redonda. Julgava
que a terra era menor que é. Mas ele não sabia que no meio do seu
caminho tinha outro continente.
Quando nós soubemos
a notícia sobre as terras americanas quase causou uma guerra entre
Espanha e Portugal, já que os dois teriam direito sobre elas. Houve
discussões prolongadas e esses países chegaram a um acordo, em 1494
o Tratado de Tordesilhas foi assinado. Ele riscou no mapa uma linha
imaginária a partir das ilhas do Cabo Verde. No entanto a França,
Inglaterra e Holanda não aceitaram o Tratado de Tordesilhas. Eles
continuavam a enviar expedições para a América, África e Ásia.
Portugal, por sua vez, prosseguiu avançando na construção que se
tornou um grande império marítimo-comercial.
Animado com o lucro
da viagem de Vasco da Gama, o rei de Portugal, Dom Manuel, decidiu
enviar outra expedição às Índias, a fim de firmar o comércio
português com o Oriente.
Essa esquadra,
comandada pelo nobre Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa em 9 de
março de 1500. E foi formada por 13 navios (dez naus e três
caravelas) e cerca de 1500 pessoas, incluindo escrivão,
cartógrafos, padres, soldados e navegadores experientes, como
Bartolomeu Dias que foi o primeiro europeu a contornar a África.
O rei encarregou
Cabral de tomar posse das terras que encontrasse pelo seu caminho.
Por isso Cabral ordenou aos pilotos de sua esquadra que ficassem
longe do litoral africano, velejando cada vez mais em direção ao
ocidente.
“Nesta terra, até
agora, não pudemos saber se existe ouro, nem prata, nem coisa alguma
de metal ou ferro. Porém, a terra em si é de bons ares, assim frios
e temperados. As águas são muito infinitas. A terra é tão
grandiosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das
águas que têm.
Porém, o melhor
fruto que pudemos tirar delas, me parece, será salvar essa gente,
tornando-a cristã. E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza
do que nesta vossa terra vi.”
(trechos da carta redigida por Pero Vaz de Caminha ao rei de
Portugal, comunicando o “descobrimento do Brasil”).
Digitado pelo
Professor Cristóvão J. Schneider.
“”
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