Parabenizamos o aluno Luan Rodrigues de Andrade do 7 ano ''B'' e sua Professora Juliana Padilha Ribeiro, pelo texto selecionando para participar da etapa estadual da 4 edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
A E.B.M. Santo Antonio sente - se orgulhosa pelo trabalho e dedicação da Professora e aluno.
Categoria: Memórias literárias
Título do texto: Os maiores acontecimentos de minha vida
Meu
nome é Lauro Rodrigues, nasci no dia 29 de abril de 1961, portanto, estou hoje
com 53 anos de idade, me criei na localidade de Faxinal dos Carvalhos, no
município de Fraiburgo, uma cidade pequena, localizada no meio oeste
catarinense.
Desde
criança ajudava meus pais trabalhando no campocom bois no arado e para o
transporte utilizávamos carros de boi. Ah! Que saudade desse tempo!
Alguns fatos importantes dessa época
marcaram minha vida, três deles eununca vou esquecer. O primeiro foi quando
fomos assistira um jogo do Brasil da Copa do Mundo de 1970, na casa do senhor
Ivo Savian. A televisão era em preto e branco e só dava para enxergar alguns
vultos. Durante o andamento da partida um jogador adversário foi cobrar um
pênalti contra o Brasil e todos torciam para que o goleiro defendesse ou
chutasse para fora. Pensem na nossa torcida! Um amigo que estava junto estava
tão concentrado que quando o jogador chutou ele achou que ele era o goleiro,
saltou no canto e agarrou uma cadeira que estava na sala e todos levaram o
maior susto e morreram de rir.
O
segundo fato foi quando ocorreu um eclipse da lua. Naquela época meus pais e
meus tios, sem conhecimento, diziam que era um dragão que estava comendo a lua
e todos se reuniram e carregavam suas espingardas, chamadas “puxa e afrouxa e
rabo de égua” e atiravam no rumo da lua, como se fossem atingir o dragão.
O
terceiro e último fato foicom o nosso velho carro de boi, eu junto com meus
irmãos levávamos milho e trigo no moinho para fazer farinha, o eixo do carro
esquentava e começava a gritar, como se dissesse:
- Lá vou eu, lá vou eu, lá vou eu...
Esses
gritos iam mexendo com a nossa paciência e um de meus irmãos sempre gritava:
- Dê um cala boca nele.
Então
eu descia e jogava um pouco de água no eixo, quando não tinha água eu fazia
xixi no eixo por um bom tempo e ele se aquietava.
Texto
baseado nas recordações do Sr. Lauro Rodrigues, 53 anos, agricultor.
Luan
Rodrigues de Andrade
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