7 de maio de 2011

UM VIVA À INCLUSÃO


 Os professores da EBM Santo Antônio buscam uma inclusão com igualdade de oportunidades.
Atividades com o aluno Alex 5º Ano na aula de Educação Física.





Sim... nós acreditamos na inclusão...
E para firmar nosso pensamento sobre inclusão trazemos aqui um techo do artigo "Inclusão Escolar: Levantando Possibilidades, Encarando as Dificuldades" de autoria: Karla Fernanda Wunder da Silva

O texto pode ser lido na íntegra no seguinte endereço eletrônico: 
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/inclusao-escolar-levantando-possibilidades-encarando-as-dificuldades-995993.html

...A inclusão de alunos com necessidades especiais em classes regulares não representa somente uma escolha e/ou delineamento de um projeto educacional ou, ainda, de uma forma de trabalho mais moderna e coerente com a legislação vigente. Representa, antes de tudo, uma filosofia de vida! Completando esta afirmação, trago a fala de Sartoretto que diz:
A inclusão só é possível lá onde houver respeito à diferença e, consequentemente, a adoção de práticas pedagógicas que permitam às pessoas com deficiência aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que são capazes de produzir, segundo seu ritmo e na medida de suas possibilidades (2006, p.81).


Por fim, o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes regulares é possível quando se acredita no potencial humano, na alegria que a diferença pode significar entre as pessoas, na capacidade que cada um de nós sempre tem de aprender e de ensinar. Os desafios são muitos, mas vários também são os caminhos que podem ser percorridos. Corroborando com esta idéia Beyer afirma que:
O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia que consiga ser comum ou válida para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de atender aos alunos cujas situações pessoais e características correspondentes requeiram uma pedagogia diferenciada. Tudo isso sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos indesejados estigmas. Ao contrário, pondo em andamento, na comunidade escolar, uma conscientização crescente dos direitos de cada um (2006, p.88).
Por isso mesmo, é essencial compreender que não existem pessoas melhores ou piores, mais inteligentes ou destituídas de cognição. Sabe-se que a perfeição, simplesmente, não existe. Existem pessoas diferentes. Somente diferentes. E a propósito disso, se pode dizer: que monótono seria a igualdade.

BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.

BEYER, H. O. A Educação Inclusiva: ressignificando conceitos e práticas da educação especial. Revista Educação Especial. Brasília, n. 02, ago. 2006.

SARTORETTO, M. L. M. Inclusão: teoria e prática. In: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores, 2006, Brasília. Ensaios Pedagógicos. Educação Inclusiva: Direito a Diversidade Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

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